Católicos não podem ser Maçons

Papas do passado sabiam muito bem que a Maçonaria é a ferramenta escolhida por Satanás para atacar a Igreja Católica. Até hoje, ela continua a ser o sistema de crenças mais condenado na história da Igreja.
O Papa Leão XIII escreveu uma encíclica inteira para tratar deste assunto, conhecida como Dall’Alto Dell’Apostolico Seggio, e condenou veemente as seitas maçônicas.
“Agora é desnecessário colocar as seitas Maçônicas em julgamento. Elas já estão julgadas; seus fins, seus meios, suas doutrinas, e sua ação, são todos conhecidos com indisputável certeza. Possuídos pelo espírito de Satanás, cujos instrumentos eles são, eles ardem como ele com um ódio mortal e implacável a Jesus Cristo e Sua obra; e eles se esforçam por todos os meios para derrubá-la e acorrentá-la.”

O Pontífice, com diligência e preocupação, comentou sobre as condenações papais anteriores que pesavam sobre esta sociedade secreta, sociedade que até se encobre com vestes de caridade.

“Muitas vezes Nós soamos o alarme, para advertir do perigo; mas por este motivo Nós não pensamos que tenhamos feito o suficiente. Em face aos continuados e ainda mais furiosos assaltos que são feitos, Nós ouvimos a voz do dever chamando-Nos mais poderosamente do que antes para falar-vos novamente, Veneráveis Irmãos.”

Em sua encíclica, o venerável Santo Padre levanta alguns dos objetivos perversos desta sociedade – aparentemente – altruísta:

  • Substituição de escolas religiosas por instituições ateístas e comandadas pelo estado;
  • Utilização das forças da lei para a separação da sociedade civil das influências clericais;
  • Supressão das organizações religiosas;
  • Regulamentação de todas as propriedades da Igreja;
  • Exclusão de qualquer influência católica das repartições públicas, das universidades, de obras piedosas e hospitais.

Os maçons lançaram planos ainda mais pérfidos para atacar diretamente a Igreja, tudo documentado na instrução “Alta Vendita”. Este documento é conhecido como o projeto maçônico para destruição da Igreja Católica e conspiração para a queda do papado. Tais planos caíram nas mãos do Papa Gregório XVI e foram, posteriormente, publicados sob a autoridade de Pio IX e Leão XIII.

O manifesto abertamente declara:

“Nossa intenção final é aquela mesma de Voltaire e da Revolução Francesa, a destruição permanente do Catolicismo e até dos ideais cristãos, aqueles que, se permanecerem de pé sobre as ruínas de Roma, significariam a ressureição da Cristandade.”

O documento orienta a corrupção dos jovens vocacionados ao sacerdócio e à vida religiosa através do ensinamento das doutrinas humanistas seculares da Maçonaria. Com um clero assim formado, seria possível produzir mudanças revolucionárias na Igreja e selecionar líderes igualmente deformados que iriam perpetuar todo tipo de erro.

Acredita-se que a Maçonaria moderna tenha surgido na Grande Loja de Londres, em 1717. O Papa Clemente XII, em 1738, foi o primeiro Pontífice Romano a condenar a Maçonaria em sua bula papal In Eminenti. Os papas posteriores fizeram exatamente o mesmo, a saber: Bento XIV, Pio VI, Leão XII, Pio VII, Pio VIII, Gregório XVI, Pio IX e Leão XIII.

A declaração mais recente contra a Maçonaria veio do então Cardeal Joseph Ratzinger, ainda como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Após a promulgação do atual Código de Direito Canônico, em 1983, o Cardeal Ratzinger afirmou que ainda era pecado mortal para os católicos ingressarem na Maçonaria.

“Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.”

Em sua encíclica Providentissimus Deus, o Papa Leão XIII descreve os racionalistas do Iluminismo – do qual temos o exemplo de Voltaire – como a prole da Revolta Protestante de Lutero. Ao descrever o inimigo como aqueles que defendem o juízo privado das Escrituras, Leão XIII convoca os católicos ao enfrentamento destes “Racionalistas, herdeiros das heresias do protestantismo, os quais, baseando-se no seu próprio juízo, rejeitam completamente até as relíquias da fé cristã (…). Para os racionalistas a revelação, a inspiração, a própria Escritura não passam de invenções e artifícios humanos”.

O Papa Pio XII credita aos maçons a geração de racionalistas, comunistas e humanistas seculares. Em seu discurso na Sétima Semana da Conferência de Adaptação Pastoral na Itália, em 1958, Pio XII relatou que “as raízes da apostasia moderna estão no ateísmo cientificista, no materialismo dialético, no racionalismo, no iluminismo, no laicismo e na maçonaria – mãe de todos estes.”

Os ataques à Igreja, somente vindos do Comunismo, são incontáveis. A Dra. Alice von Hildebrand, em entrevista ao Church Militant, disse como apenas uma comunista, Bella Dodd, ajudou mais de mil simpatizantes do comunismo para que fossem ordenados sacerdotes. A missão era subverter a Igreja por dentro.

Um destes, um sacerdote e maçom francês que posteriormente converteu-se, revelou quais eram as ordens que estipulavam o modo como ele iria influenciar adversamente a Igreja. O plano era encorajar os católicos a fazer o seguinte:

  • Remover todas as imagens de São Miguel;
  • Retirar a abstinência de carne às sextas-feiras e o jejum em geral;
  • Proibir a Missa Tradicional;
  • Incentivar as mulheres a não usarem véu;
  • Evitar ajoelhar-se para a Sagrada Comunhão;
  • Promover a Sagrada Comunhão na mão;
  • Promover mulheres para as leituras e até para o sacerdócio;
  • Eliminar a música sacra, o uso do órgão e o devido silêncio;
  • Remover as relíquias do Altar;
  • Retirar todas as imagens das igrejas;
  • Remover as devoções privadas, como novenas, ladainhas, etc.;
  • Ser tolerante com a homossexualidade dentro do sacerdócio;
  • Encorajar a presença de ministros extraordinários da Comunhão.

O Papa Leão XIII exortou aos católicos para que resistissem ardentemente aos ataques multifacetados da Maçonaria. O Santo Padre advertia que “encolher-se para não ver a gravidade disto seria um erro fatal”. Ele admoestou os católicos a combater o mal intrínseco deste culto com todas as suas forças:

“Nenhum meio que esteja em vosso poder deve ser negligenciado. Todos os recursos da palavra, todo expediente na ação, todos os imensos tesouros de socorro e graça que a Igreja coloca em vossas mãos, devem ser usados, para a formação de um Clero instruído e cheio do espírito de Jesus Cristo, para a educação cristã dos jovens, para a extirpação de doutrinas malignas, para a defesa das verdades Católicas, e para a manutenção do caráter Cristão e do espírito de vida familiar.”
Ao longo de sua história a Igreja Católica condenou e desaconselhou seus fiéis à pertença a associações que se declaravam atéias e contra a religião, ou que poderiam colocar em perigo a fé. Entre essas associações encontra-se a maçonaria. Atualmente, a legislação se rege pelo Código de Direito Canônico promulgado pelo Papa João Paulo II em 25 de janeiro de 1983, que em seu cânon 1374, afirma: “Quem ingressa em uma associação que maquina contra a Igreja deve ser castigado com uma pena justa; quem promove ou dirige essa associação deve ser castigado com entredito”
Esta nova redação, entretanto, apresenta duas novidades em relação ao Código de 1917: a pena não é automática e não é mencionado expressamente a maçonaria como associação que conspire contra a Igreja. Prevendo possíveis confusões, um dia antes de entrar em vigor a nova lei eclesiástica no ano de 1983, foi publicada uma declaração assinada pelo Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (hoje papa emérito Bento XVI).
Nela se apresenta que o critério da Igreja não sofreu variação em relação às anteriores declarações, e a nominação expressa da maçonaria foi omitida para assim incluir outras associações. “É indicado, juntamente, que os princípios da maçonaria seguem sendo incompatíveis com a doutrina da Igreja, e que os fiéis que pertençam a associações maçônicas não podem ter aceder à Sagrada Comunhão”.
Veja o vídeo para uma maior compreensão:
Católicos não podem ser Maçons Católicos não podem ser Maçons Reviewed by Equipe Redação on fevereiro 25, 2011 Rating: 5

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