RENOVAÇÃO : Renovar;
CARISMÁTICA : Dons espirituais, Carismas
CARISMÁTICA : Dons espirituais, Carismas
A Renovação Carismática Católica, vem em auxílio das necessidades da Igreja. É uma nova manifestação da misericórdia de Deus para com seus filhos.
Tendo em vista que o ser humano afasta-se com muita facilidade da ação divina, o Senhor Deus vem em nosso auxílio, com uma nova efusão do Espírito Santo .
A Renovação Carismática Católica nada mais é do que a Igreja dos primeiros tempos, onde era constante o uso dos carismas do Espírito Santo. Com o passar dos tempos, foi-se deixando de lado a prática desses carismas, que nos foram dados para a prática da caridade. Até mesmo o doador desses carismas,
nosso Santificador, passou a ser pouco mencionado.
O Espírito Santo é a força motriz da nossa fé. É Ele quem nos revela Jesus, e quem nos desperta para as coisas de Deus.Não podemos separar a Trindade, exaltando apenas o Pai ou o Filho. O Pai Criador, o Filho Redentor e o Espírito Santificador devem estar juntos e presentes em nossa vida espiritual. A Trindade forma um elo indissolúvel. Isto significa que é preciso deixar Deus Trino agir em nós. É o Espírito Santo quem nos revela Jesus, que por sua vez
nos leva ao Pai. O Espírito Santo é Deus agindo em nós.
A célula da Renovação Carismática Católica são os Grupos de Oração. Através deles os fiéis têm a possibilidade de um crescimento efetivo na sua vida espiritual. Igreja é comunidade, por isso é um grande erro afirmar que o crescimento espiritual se faz individualmente.
Normalmente, os Grupos de Oração promovem Seminários, Experiências de Oração, Cursos de Aprofundamento, entre outros, que ajudam o crescimento espiritual, pelo conhecimento da fé e orações especiais, que nesses momentos são mais intensas.
A Renovação Carismática Católica segue uma espiritualidade própria, baseada na experiência de Deus, através do batismo no Espírito Santo e no uso dos carismas em prol do benefício de todos os fiéis.
Seu objetivo principal é atrair os católicos não praticantes, mostrar a eles a grande riqueza que é a nossa Igreja. É tida como porta de entrada para uma religiosidade mais profunda. O importante é o sopro de Deus , que desperta
algo novo em nós e dá um novo sabor as coisas divinas.
Não é uma Igreja dentro da Igreja. É a Igreja em movimento. É o resgate da Igreja nascente, tão novo quanto antigo.
O movimento carismático, que nestes últimos anos está congregando milhões de fiéis no Brasil e no mundo inteiro, é marcado pela vinda do Espírito Santo no Pentecostes, narrada nos Atos dos Apóstolos, cap. 2, quando os discípulos de Jesus, após Sua ascensão, estavam reunidos no Cenáculo, todos com muito medo. Entre luzes e fragores, desceu sobre eles o Espírito Santo sob forma de línguas de fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles. A partir disso, aqueles homens rudes transformaram-se, encheram-se de novo ânimo, saíram às ruas e praças e começaram a evangelizar.
Dom das línguas, entusiasmo, renovação, dom da cura, louvor, são alguns dos carismas do Espírito Santo que sempre acompanharam os evangelizadores. E acima de tudo, uma experiência de conversão a Jesus, mas não de uma conversão simplesmente baseada na aceitação dos dogmas da fé, mas de conversão fruto de uma experiência pessoal com Jesus Cristo, o Deus vivo, que invade a vida e transforma todo o ser.
A Renovação Carismática repete, hoje, o que aconteceu com os apóstolos naquele dia do Pentecostes por obra do Espírito Santo. Porque foi somente com o Pentecostes que os apóstolos compreenderam o que significavam aquelas línguas de fogo, aquele vento impetuoso, aquele dom das línguas, aquela possibilidade de, ao pronunciar o nome de Jesus, poder dizer a um aleijado: levanta-te e anda!
O mesmo acontece hoje: o Espírito Santo precipitou-se sobre a Igreja como naquele tempo e está repetindo os prodígios de então!
A Renovação Carismática Católica , portanto, é:
- recriar a atmosfera espiritual das primeiras comunidades cristãs, para a qual o Espírito Santo não era uma abstração teológica, mas vida, força, orientação, entusiasmo;
- redescobrir um tesouro oculto na alma desde o nosso Batismo: uma fonte de água viva que deve ser utilizada e aproveitada ao máximo;
- descobrir Cristo vivo, íntimo, cujas palavras adquirem um significado novo e surpreendente;
- reabastecer o coração com novas energias que se chamam paz, alegria, força, otimismo;
- reencontrar o gosto pela oração e o amor pelos sacramentos;
- viver uma vida de intimidade com Deus, sob a direção do Espírito Santo.
E dentro desse espírito de conversão total, passam a ter muita importância a participação na Eucaristia, a adoração do Santíssimo Sacramento, a devoção a Nossa Senhora com a reza do terço, a oração e os cânticos de louvor, de agradecimento e de pedido a Deus Trindade.
“O vento sopra onde quer – disse Jesus – e tu ouves a sua voz,mas não sabes de onde vem nem para onde vai; assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito” . (Jo 3,8).
Como tudo começou
Em 25 de janeiro de 1959, o papa João XXIII, poucos meses depois de sua eleição, deixou o mundo surpreso, ao anunciar e convocar o Concilio Ecumênico Vaticano II. “Renova nestes dias as tuas maravilhas, como de um novo Pentecostes”, invocou o papa João na abertura do Concílio. De fato, o Concílio foi uma volta ao Cenáculo, local onde os apóstolos haviam vivido as maravilhas operadas pelo Espírito Santo, pois a partir daquele dia, “os ossos áridos” de que fala o profeta Ezequiel, “moveram-se de volta à vida”.
O papa João XXIII morreu antes do fim do Concílio em 1963; seu sucessor, Paulo VI continuou os trabalhos até o encerramento, solenemente realizado em 8 de dezembro de 1965.
Não havia passado um ano do término do Concílio, quando despontou o fenômeno religioso que agora é chamado “ Renovação Carismática Católica ”.
No outono de 1966, na Universidade de Duquesne (EUA), vários professores, estudantes, religiosas e sacerdotes católicos, reuniam-se frequentemente para momentos de oração fervorosa. Eram pessoas que há muitos anos dedicavam-se ao serviço de Cristo, mas que no fundo sentiam um vazio, como se lhes faltasse algo. Surgiu então uma pergunta: “Como é possível que estejamos tão longe da experiência da realidade do Espírito Santo ? Por quê não vemos mais os sinais do poder do Senhor ?” Dão-se então conta de que o cristianismo não é uma filosofia, não é apenas adesão a um credo, mas é Vida, e Vida Sobrenatural, participação na própria vida de Cristo ressuscitado. E que esta vida é difundida em nossos corações pelo Espírito Santo. Foi quando caiu-lhes nas mãos o livro A Cruz e o Punhal, de autoria de David Wilkerson, em que o autor fala de seu apostolado entre drogados e marginais de Nova York e conta como o Espírito Santo operou conversões e curas no meio daqueles jovens.
Conscientes de que a força dos cristãos primitivos estava na vivência do Espírito Santo no Pentecostes, aplicaram-se a ler e meditar os Atos dos Apóstolos, pedindo a Efusão do Espírito. Reuniam-se para louvar o Senhor e os dons do Espírito Santo começaram a se manifestar, transformando suas vidas.
As reuniões foram se sucedendo e, de 17 a 19 de janeiro de 1967, um grupo de 30 pessoas realizou um retiro de fim-de-semana, o “retiro de Duquesne”: suas orações foram atendidas através da manifestação do Espírito Santo e da transformação interior de cada um. “Eu não creio no Pentecostes, eu o vi”, disse um dos participantes. Muitos dos presentes sentiram em si uma vida nova, sentiram-se invadidos por uma profunda paz e alegria, um entusiasmo e um desejo incontido de dar testemunho de Cristo.
Em pouco tempo o movimento da Renovação Carismática Católica propaga-se em outras universidades americanas, no País inteiro, transpõe oceanos e alastra-se em quase todas as nações do mundo.
“João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo”. (Atos 1,5)
“E todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus”. (Atos 4, 31)
GRUPOS DE ORAÇÃO
” Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles”. (Mt 18,20)
A característica dos Grupos de Oração é portanto a espontaneidade, a liberdade, a originalidade e a simplicidade. E nem poderia deixar de ser assim, porque o Espírito Santo tem sempre coisas novas e diferentes a dizer e as necessidades da comunidade e de cada um não são sempre as mesmas.
Os participantes são pessoas de todas as idades e de toda condição social, que se encontram para rezar juntas numa profunda união de mentes e de corações. Sentem que devem pôr-se à disposição do Espírito Santo que pode servir-se de cada um deles para manifestar suas maravilhas. Mas vão também para receber, apresentando-se como vasos vazios, prontos para escutar aquilo que o Espírito Santo tem a lhes dizer, conscientes de que cada encontro é um novo Pentecostes.
- O desenrolar das diversas atividades abrange:
- a oração, sob várias formas: louvor, ação de graças, orações contemplativas, orações em línguas, petições de graças e de cura;
- os cânticos, que são formas de oração;
- o silêncio, como forma de entrar em conversa íntima e pessoal com Deus e de escutar o que Deus tem a dizer;
- o exercício dos dons carismáticos;
- a leitura da Bíblia;
- a instrução (ensino);
- os testemunhos ou partilhas, que edificam a comunidade.
A reunião do Grupo de Oração é uma ocasião de renovação espiritual. Não substitui a vida sacramental, mas leva a valorizá-la. Não é terapia de grupo, nem deve ser procurada com esta finalidade. É um estímulo à vida espiritual, à fé e a todas as formas pelas quais Deus vem e se manifesta a seu povo, transformando-o numa comunidade de amor.
O Grupo de Oração é constituído por um núcleo central que discerne a moção do Espírito Santo e que avalia e prepara cada reunião.
DONS DE SANTIFICAÇÃO
Os Dons de Santificação ou Dons do Espírito Santo são como hábitos ou disposições sobrenaturais que nos conduzem a pensar, julgar e agir em todas as circunstâncias como fariam Cristo Nosso Senhor ou Sua Santíssima Mãe, se estivessem em nosso lugar. Com efeito, aqueles que se deixam conduzir com docilidade pelo Espírito Santo comportam-se de um modo divino e, por isso mesmo, santo.
“Doador dos sete dons” ou “septiforme nos teus dons” é como se chama o Espírito Santo nos cânticos, ladainhas e hinos que lhe são dedicados. O texto bíblico que lhe deu origem é Isaías 11, 1 – 3, em cujo original encontramos um elenco de seis dons, sendo o último, o temor do Senhor, citado duas vezes:
“Um renovo sairá do tronco de Jessé,
e um rebento brotará de suas raízes.
Sobre ele repousará o Espírito do Senhor,
Espírito de sabedoria e de entendimento,
Espírito de prudência e de coragem,
Espírito de ciência e de temor ao Senhor.
(Sua alegria se encontrará no temor ao Senhor).”
A esta lista de seis dons, a Vulgata Jerominiana e a Tradução Grega dos 70 (Septuaginta) acrescentaram a piedade, eliminando a dupla menção do temor de Deus e obtendo assim o número de sete.
Entre os dons do Espírito Santo, o dom da Ciência ocupa o primeiro lugar, pela sua importância na vida espiritual. O dom da Ciência faz com que se substitua a mentalidade mundana, isto é, meramente humana, pela maneira de ver de Deus. A alma passa então a julgar todas as coisas à luz da fé, e compreende com toda a nitidez o fim sobrenatural do homem e a necessidade de subordinar-lhe todas as realidades terrenas.
O dom do Conselho tem por finalidade aperfeiçoar a virtude da prudência, fazendo com que a alma possa discernir de imediato o que deve fazer ou deixar de fazer, tanto no que diz respeito à sua própria conduta como à do próximo.Trata-se como que de um conjunto de raciocínios iluminados pela graça de Deus que nos mostra de maneira nítida e precisa o que convém fazer ou evitar de fazer em determinadas circunstâncias. Esse “golpe de vista” tão preciso, é resultado do estudo e da reflexão, mas é também como que um “instinto sobrenatural” que provém do dom do Conselho.
O dom do Entendimento é uma disposição sobrenatural da alma que lhe permite captar e compreender de maneira extremamente clara e como que por intuição determinados mistérios de nossa fé ou até mesmo passagens das Sagradas Escrituras. Sob o influxo desse dom a alma penetra de maneira extremamente clara nos mistérios revelados, capta o alcance das verdades mais profundas da fé, deixa-se conduzir por caminhos de uma oração sempre mais vivenciada.
O dom da Sabedoria pode ser definido como uma disposição sobrenatural da inteligência que leva a dar valor àquilo que diz respeito às coisas de Deus e à glória de seu nome. ” A sabedoria vale mais que as pérolas e jóia alguma a pode igualar ” (Prov 8, 11). O dom da sabedoria não se aprende nos livros mas é comunicado à alma pelo próprio Deus, que ilumina e enche de amor a mente, o coração, a inteligência e a vontade.
O dom da Piedade consiste numa disposição sobrenatural da alma que a inclina, sob a ação do Espírito Santo, a comportar-se nas suas relações com Deus como uma criança muito carinhosa se comporta com seu pai, por quem se sabe imensamente amada e querida.
O dom da Fortaleza é a capacidade que o Espírito Santo nos dá de viver e suportar as provações e de uni-las às provações de Cristo. A alma totalmente entregue ao Espírito Santo encontra, no dom da Fortaleza, uma disposição sobrenatural que a torna capaz de empreender as ações mais difíceis e de suportar as provas mais duras por amor a Deus e pela glória de seu nome.
O dom do Temor de Deus é uma disposição sobrenatural da alma que a faz experimentar um imenso respeito por Deus e uma complacência sem limites na sua bondade de Pai. Não se trata de temor servil, nem de temor de desagradar, mas de temor reverencial: Deus é tão grande, tão todo-poderoso, que queremos servi-lo e amá-lo de todo coração porque Ele é nosso Tudo.
” Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim ” (Gal 2,20)
DONS DE SERVIÇO
“Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor”(1 Cor 12,5). Ao fazer esta afirmação, São Paulo coloca todos os ministérios – serviços – em submissão a Jesus Cristo, que é a cabeça da Igreja.
Deus chama cada um de seus fiéis a exercer um serviço específico dentro da sua Igreja, com a finalidade de cada vez mais edificar o corpo e a casa de Deus.
Quantos são os ministérios? Tantos quantos se fizerem necessários para a evangelização de toda a humanidade.
Na Renovação Carismática Católica existem serviços relativos à sua espiritualidade específica, como a cura e a libertação, o aconselhamento, a profecia, entre outros. O termo “ministério”, portanto, é amplamente utilizado pela Renovação Carismática, para designar de uma maneira geral os mais diversos serviços pastorais. São estes alguns dos serviços mais comuns: ministério de cura, ministério de música, ministério de coordenação de grupos de oração, ministérios de servos de Seminário de vida no Espírito Santo, ministério de intercessão, ministério de pregação, ministério de evangelização, ministério de ensino.
Ao exercerem seu ministérios, os servos participam do ministério de Cristo. “Ministério”, portanto, é um serviço prestado à comunidade com a capacitação dos carismas. Todos os cristãos têm todos os carismas do Espírito Santo na medida da necessidade da comunidade, mas exercem um ministério específico que depende mais de um carisma que de outro. Por exemplo, o ministério de cura necessita muito mais do carisma de cura; o ministério de profecia necessita do carisma da palavra da profecia; o coordenador do grupo de oração necessita da palavra de sabedoria e do discernimento, enquanto exerce a coordenação do grupo, além do carisma do amor para cuidar dos membros do grupo como o bom Pastor cuidou de suas ovelhas, e assim por diante. Os ministros são capacitados, portanto, com o dom específico que os impulsiona a agir.
“Cada qual use o Dom recebido a serviço dos outros, como bons administradores da multiforme graça de Deus” (1 Ped 4,10)
OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO
Se o Espírito Santo colocou em nós as admiráveis disposições que são os sete dons (Ciência, Conselho, Entendimento, Sabedoria, Piedade, Fortaleza, Temor de Deus), foi para que déssemos muito fruto . “Eu vos escolhi e vos destinei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16), disse Jesus a seus apóstolos.E esse fruto será tanto mais abundante e saboroso quanto mais docilmente o ramo se deixar podar e limpar pelo Vinhateiro Divino (Jesus), aceitando generosamente os pedidos que Ele nos fizer.
O primeiro fruto do Espírito Santo é a Caridade , que se traduz por um imenso amor ao Pai, amor esse que traz em si o amor ao próximo. “Se alguém disser: ‘Amo a Deus’, mas aborrecer o seu irmão, mente” (1 Jo 4,20).
O segundo fruto do Espírito Santo é a Alegria : Deus quer ver a alegria reinar no coração de seus filhos pois Ele não nos criou para a tristeza. “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo: alegrai-vos” (Fil. 4,4).
O Amor e a Alegria, que são os primeiros frutos do Espírito Santo, produzem na alma uma Paz indescritível e inabalável, Paz esta que constitui o terceiro dos frutos. “A paz de Deus que sobrepuja todo o entendimento” (Fil. 4, 7).
Os frutos seguintes, Paciência e Longanimidade, dispõem a alma para se comportar como é preciso perante as adversidades.
A Paciência sobrenatural permite suportar, por amor a Deus, os sofrimentos físicos e morais. São Paulo exortou continuamente os primeiros cristãos a buscá-la: “Revesti-vos de paciência” (Col 3,12), “Tendes necessidade de paciente perseverança” (Heb 10,36).
De maneira semelhante, a Longanimidade sobrenatural é a disposição da alma que nos permite esperar – sem queixas nem amargura – a realização dos planos de santidade que Deus tem para nós. É uma certeza de que se cumprirão na alma todos os desígnios eternos de Deus sobre ela; e esta certeza, esta segurança, leva a alma a uma paz que nada pode perturbar.
Além destes frutos que se destinam a aperfeiçoar a alma em si mesma , há os frutos que a dispõem bem para com o próximo e que são a bondade, a benignidade, a mansidão e a fidelidade.
A Bondade é uma disposição sobrenatural da vontade que nos inclina a querer todo o tipo de bem para os outros. Entretanto, não basta apenas querer o bem dos outros; para que o amor seja eficaz deve se traduzir em atos, e o que nos leva a fazer concretamente o bem aos outros é a Benignidade . A Mansidão dispõe a vontade para suportar as contrariedades com suavidade e sem irritação, isto é, sem dar mostras de impaciência e muito menos de cólera Finalmente, a Fidelidade é a qualidade sobrenatural que nos inclina a dar ao próximo tudo o que lhe é devido, sob que forma for. É a justiça perfeita. É o que devemos ao próximo ? Amor, um amor misericordioso, gratuito, benevolente e compassivo.
” Carregai uns os fardos dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo ” (Gal 6,2)
” Bem aventurados os mansos porque possuirão a terra ” (Mt 5,5)
” A caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgulho,nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor ” (1 Cor 13, 4 – 5)
Fonte: RCC
Carismáticos
Reviewed by Equipe Redação
on
março 25, 2010
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